– por ana luisa santos-
Fotos de Babi Macedo
esta escrita, que pode incluir mais de um texto, diferentes momentos, vozes, situações, está acontecendo junto ao processo de criação do projeto atenção, da academia transliterária. Essa travessia vem ocupando meses, especialmente desde o início do segundo semestre de 2019, com uma perspectiva próxima de compartilhamento, para além dessas linhas. Nos dias 28, 29 e 30 desse mesmo e estranho ano, estão previstas três apresentações que podem funcionar como um tipo de resultado de um período de encontro, convívio e trabalho em torno ou através da criação artística para a cena. Nessas datas, em três diferentes lugares, teremos uma nova oportunidade de encontro por meio da apresentação da montagem que foi descoberta e elaborada durante o processo de pesquisa no período dos últimos seis meses.
esta escrita não é sobre o espetáculo. Ela acontece antes, durante o processo, desde o início dos encontros com a academia transliterária, no contexto do projeto atenção, junto à sua equipe, bolsistas e colaboradores. Como uma das colaboradoras, tentei contribuir com o trabalho através da elaboração de um “diário de bordo”, em que tentei registrar, relatar, transfundir o que eu ouvi, o que eu tentei testemunhar durante as oficinas, reuniões e conversas que aconteceram durante o período de realização do projeto.
esta é uma escrita do processo, em processo, que pode, quem sabe, também, tecer agora, aqui, junto com a sua leitura, outros testemunhos. Não fazemos coisas sempre sozinhxs. Às vezes, podemos tentar fazer junto. E é muito interessante quando isso tem a possibilidade de acontecer. Gostaria, desde já, de agradecer o convite, agradecer a confiança para tentar testemunhar o processo tão singular do projeto atenção. Essa é uma iniciativa da academia transliterária em articulação com a dramaturga Gabriela Figueiredo e a psicóloga Andréia Rezende, que trabalha no ambulatório trans Aniki Lima, do Hospital Eduardo de Menezes, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. Uma iniciativa para o desenvolvimento de um projeto de formação e criação artística com pessoas trans.
o projeto, que recebeu o incentivo do Fundo Municipal de Cultura, vem acontecendo desde o início de 2019, com reuniões de planejamento e, desde o mês de agosto, com oficinas de formação artística em dramaturgia, figurino, direção e atuação, além de preparação vocal, composição sonora, preparação corporal e performance. Junto às oficinas, também acontece a preparação e ensaios de três apresentações artísticas em Belo Horizonte, que poderão compartilhar uma parte desse processo em formato de cena, peça ou montagem, realizada com a colaboração dxs oficineirxs, dxs bolsistas e de toda a equipe do projeto atenção.
há bastante tempo eu me interesso por processos. Processos artísticos, processos de vida. Acredito que há um exercício muito potente em tentar testemunhar processos. Um desafio de escuta. Um modo de experimentar outra percepção. Uma forma de agora que se desdobra em antes e no depois do tempo. Uma proposta de escrita, de relato e criação e composição de vozes, situações e espaços em que se desenrolaram diferentes acontecimentos a partir do encontro. Encontros entre pessoas, encontro essas pessoas, e essas pessoas querem encontrar com essas pessoas e outras pessoas, com essa escrita, com as apresentações.
processos são interessantes também porque contêm um germe político muito importante e difícil. Podem trazer outros modos de pensamento, narrativa e percepção que têm a capacidade de expandir a temporalidade das ações, das presenças, dos vínculos. Podem se abrir para processos anteriores ao próprio processo, pois na criação artística, processos de vida são fontes de inspiração, invenção e transformação.
processos fazem pensar em um tipo de materialismo histórico. Essa tinta, essa caneta, esse papel, essa tela, essa energia elétrica, esse site na internet, apresentam processos de trabalho também. Processos químicos e físicos de extração, transmutação e comercialização de fósseis (petróleo), minerais (minérios), seivas (celulose) e tantos outros líquidos (sangue) e carnes (músculos) que permitiram esta escrita acontecer aqui. Jamais escrevemos sozinhxs.
processos são imprevisíveis. Não sabemos de antemão o que um processo pode desencadear. O que podemos escrever ou reescrever com um pouco de tinta e um pedaço de papel? O que podemos imaginar a partir da realização de encontros?
processos, para além dos resultados, podem propor um outro tipo de visibilidade. Podem, quem sabe, tornar visíveis, especialmente em seus relatos e registros, aspectos intangíveis da convivência, da criação, da busca. Claro que parte dessas imagens imprevistas vão aparecer nas apresentações (e eu estou muito curiosa também). Mas há algo de não objetivo, algo de errante, algo de desconhecido que está por ali ainda sem explicação, mas que pode pedir por elaboração, trabalho, transmutação.
é bastante curioso que o projeto tenha o título de “atenção”, algo que me deslumbrou desde o início. A atenção parece um convite. Mas, como título de um trabalho artístico, também pode funcionar como uma paródia de um tipo de economia contemporânea dos afetos. Não é sem razão que hoje uma das principais estratégias de articulação necropolítica e biopolítica seja a atenção e seus desdobramentos de desejo, de libido. Inclusive em seus descaminhos nefastos de desorientação, produção de medo, pós-verdade e tecnologia. Somos capazes de atenção hoje? Somos desviados da atenção hoje? O que pode atravessar a atenção? O que essa palavra significa atualmente? É o caso de mudar de nome? Talvez.
talvez não. Talvez atenção seja pouco. Quer dizer, talvez a atenção esteja muito ocupada. Não é só uma questão de foco. É uma questão de escolha. Uma atitude ética, uma ação micropolítica ativa. Estar em estado de atenção implica não só presença e discernimento, mas intenção, curiosidade, abertura, escuta e disponibilidade. E isso pode ser material de criação artística, mas também, principalmente, lugar de passagem da vida, nutrição, empatia.
nesse sentido, assim como no processo do projeto e nesta escrita, os procedimentos de trabalho pautados, à princípio, pelo instrumental artístico, foram percorridos por outras vias de acontecimento, demandas outras que, por muitas vezes, desafiaram e desafiam o planejamento tradicional de produção cultural, de criação estética, suas linguagens e estratégias narrativas convencionais. Que tipo de dramaturgia pode dar conta de um outro tipo de temporalidade, de um outro tempo queer de viver, de criar e realizar?
geralmente eu não estou preocupada com o espetáculo. Confio no processo. As apresentações vão acontecer e serão muito importantes como novas etapas de compartilhamento. Mas não serão apenas um tipo de clímax como fim. A gente tenta gozar antes também (e não só durante os orgasmos). Mas o que gostaria de tentar compartilhar agora e aqui é a potência dessa pesquisa que não termina, que não começou esse ano e que não vai terminar no final do mês de novembro de 2019. A investigação de como continuar vivendo é o trabalho de uma vida. Não só porque a vida está ameaçada atualmente ainda mais com a necropolítica e biopolítica. Mas porque é da vida querer se experimentar para perseverar, para continuar, mesmo que de outra maneira.
como pesquisadora da arte da performance foi muito instigante tentar testemunhar o processo do projeto atenção. Primeiro porque é sempre estimulante, no caso da performance como uma arte híbrida, tentar perceber momentos em que as linguagens ético-estéticas tradicionais não são suficientes para o que já está acontecendo ali, aqui e, muitas vezes, apesar de nós.
depois porque o processo de trabalho, nesse caso do projeto atenção, mistura-se profundamente com processos de vida, na medida em que as pessoas envolvidas em sua realização, pensam, desejam pensar em processos de transformação, mudança de nome, estranhamentos de corpo, incompreensão e reparação de traumas e violências de vários tipos que se perpetraram muitas vezes por causa desse mesmo e diferente processo.
os processos de pessoas trans são muito diversos. As transições podem envolver hormonização e outros tratamentos médicos, retificação de nome social, um novo armário de roupas e uma ampla gama de desafios relacionados à empregabilidade, relações afetivas, saúde e a luta pelo respeito e o reconhecimento de direitos em uma sociedade ainda mais (se é que isso é possível), ainda mais intolerante e preconceituosa com qualquer presença ou situação que possa configurar a percepção da diferença.
mas para além da diversidade de processos de ressignificação sexual e/ou de gênero, pessoas trans demonstram que pessoas são processos, que estamos em processo, em constante transformação, por mais que algumas pessoas e nós muitas vezes possamos insistir em acreditar que não. Podemos tentar negar ou resistir à mudança, tentando acreditar na permanência como uma característica do corpo ou da vida. Pessoas trans demonstram através de sua presença e experiência de vida o quão artificiais e provisórios são nossos planos, nossas identidades, nossos desejos. Pessoas trans demonstram que não existe essência de gênero, que não existe essência de baunilha nem de sexualidade. E que a crença nesse tipo de “origem essencial” é opressora, ideológica e prejudicial, no sentido de gerar ansiedade e pressão em torno de uma obrigatoriedade compulsória de ser homem ou mulher e/ou de desejar homem ou mulher, de forma oposta à “natureza de sua essência” (se você é mulher você quer homem se você é homem você quer mulher).
ser homem ou mulher, desejar homem ou mulher, dependendo se você é homem ou mulher, já entendemos, e estamos entendendo cada vez mais, faz parte de um plano de reprodução de força de trabalho. Faz parte de um plano de geração compulsória de população para trabalhar, consumir e viver como família nuclear. Atualmente, temos até um ministério no governo federal para cuidar disso, tamanha é a importância econômica que esse plano tem. Vale dizer que esse mesmo ministério participou, recentemente, no final do mês de setembro de 2019, do encontro da Cúpula da Demografia[1], em Budapeste, na Hungria, onde foram feitas, entre tantas acusações, várias críticas à Organização das Nações Unidas (ONU) por esta defender a educação sexual como forma de evitar doenças e gravidez precoce.
eloquência
Foto de Babi Macedo
então desde o início do segundo semestre de 2019, pessoas trans (e pessoas cis implicadas na causa trans) encontram-se no âmbito do projeto atenção para experimentar um processo de criação artística com foco em procedimentos cênicos de apresentação.
com uma dramaturgia em processo realizada em colaboração com as bolsistas e a equipe do projeto, o trabalho segue por diferentes desafios e descobertas. Foram realizados diversos tipos de exercícios, práticas, dinâmicas, performances, conversas e encontros no Centro de Referência da Juventude (CRJ), em sua maioria, mas também no Mofuce, na Funarte, no Sesiminas, no Parque Municipal e na Praça da Estação.
durante os encontros, para além de uma intencionalidade artística (o que quer que isso signifique), havia uma intenção de acolhimento, de criação de um espaço de confiança, entre outros afetos ligados à amizade, para tentar instaurar possibilidades de compartilhamento de experiência e de invenção.
eu poderia tentar destacar o aspecto musical que foi delineando o processo, tanto pelas habilidades sonoras das bolsistas, mas também pela materialidade vocal dos relatos e a magia do canto coletivo que une e transborda. Eu poderia tentar ressaltar também a profunda competência de improvisação, em um aspecto que mistura avidez e coragem, experiência e necessidade de experimentação que tivemos a oportunidade de testemunhar nas mostras internas de exercícios durante o projeto.
mas talvez o mais importante além de tentar decifrar o que essa linguagem eloquente da música e da improvisação podem traduzir sobre os significados do processo, seja testemunhar (e admirar) a intensa generosidade por parte das artistas bolsistas de doar sua singular capacidade de percepção do mundo em forma de poesia. Isso não quer dizer colocar a dor para debaixo do tapete. Isso quer dizer sacudir o tapete com amor, mesmo que saia muita poeira e seja preciso varrer o chão depois, depois de deixar a sujeira à mostra.
como performer percebo, tento perceber, com o auxílio do projeto atenção, a necessidade de inventarmos outros procedimentos de pesquisa artística, outras formas de investigação e investimento de criação, outros nomes para as linguagens e até, quem sabe, outros tipos de resultados.
então estão todxs convidadxs para as apresentações, mas também para conhecer, compartilhar e descobrir mais sobre esse processo trans de trabalho e de vida. Isso talvez queira dizer não só consumir o espetáculo, mas principalmente tentar imaginar e se implicar com o processo através dele. Gostaria de concluir momentaneamente por aqui, mas também, quem sabe, tomara, abrir espaço para que outros processos e outras possibilidades de cuidar de processos possam se realizar.
p.s.: compartilho na sequência parte do “diário de bordo” realizado durante o processo de trabalho do projeto atenção. O arquivo completo do diário, se alguém se interessar, pode ser solicitado pelo e-mail anasantosnovo@hotmail.com ou pelo telefone (31) 99471 7099. atenciosamente,
als
atenção, por favor
Foto de Babi Macedo
o que se espera de um corpo ex-gênero
um corpo efeito do desejo
um corpo feito de desejo
receber o texto antes
rejeitar o texto de antes
inventar um novo texto
instruções que não funcionam
ficções são realidade
como você conseguiu criar isso?
Com amor
tudo ao contrário
é como se o celular falasse comigo
espaços precisam ser férteis
o texto precisa abrir
como você mente quando não enxerga?
Quebra barreiras de depoimento
como ela acha que a cena acontece
a cena desobedece
pede por uma imaginação
estou no projeto atenção
estou atenta
pessoas conhecidas e estranhas ao mesmo tempo
pássaros cantando e a gente se divertindo
eu não sei distinguir muitos sentidos
(eu quis) mostrar todos vocês
tudo mundo que está na igreja é ex-alguma coisa
eu não
eu sou atual
o corretor discorda da poesia
amar é provar
não uso mais fone
sou essa canção
as respostas tortas me arrancam do medo
e a vida que ardia sem explicação
muito estranho
o que quer ou não levar para a cena
o que quer dizer montar uma cena
quem monta em que
a parte que entra é a costura
dentro de nós
o que precisa acontecer dentro da cena?
Como performar as palavras?
Eu sei mas não me lembro
isso merece um silêncio de cinco minutos
tem coisas que é melhor esquecer
pessoas, todo teatro tem pessoas
agora eu me chamo quem sou
a vida é uma tragédia vista de perto
e uma comédia vista de longe
eu me lembro que estou viva
uma previsão do tempo
sons de beijo na pele
você escolhe o que lembrar
e fica muito curiosa
ainda como levar o texto para a cena
chorei sem medo
não eram estranhas
dentro da minha alma eu já conhecia
não tinha gelo
eu me lembro que eu falei da minha vida
o que eu seria hoje
atenção, gente, eu me lembro
uma cega que dirige a cena
em qual direção está a audiência?
Atenção ao recomeço
a tensão do recomeço
que o espaço do teatro não seja uma prisão
como você imagina
fragmentos de ação rompem a narrativa
quebram a quarta, a quinta e a décima parede
cúmplices do distanciamento íntimo
desobedecer junto o procedimento e a descrição
desobedecer a discrição
como explicar esse silêncio?
Eu não sou uma consulta
vive dentro da caixa, tenta sair da caixa, tira a tampa para respirar
tem alguém aí fora?
Dentro é grande ou pequeno?
Compartilhar outras perguntas
sem vergonha
paradigmas independentes de padrão
dúvidas particulares mas que podem encontrar outras pessoas
não tem certo nem errado no processo
a poesia permite não dizer
borboleta tardia
o quebrar lento do casulo
uma história em comum
uma montanha russa
todo dia uma nova consequência
minha vida é igual à água: se jogar, ela corre
essa ação de escrita pode ser grande
um pixo, um grito de liberdade
uma grafia trava
experimenta outro começo
qual é a imagem cotidiana do casulo?
O papel sai da parede e vira uma caixa
sair do escuro e ir para a luz
sair da luz e ir para o escuro
roteiros formam caixas
pessoas quadradas
como debochar dessas coisas?
Estourar a bolha
eu não mudei de nome ainda
ainda um nome
um nome chorando no camarim
uma garganta profunda
uma repercussão na garganta
a garganta é o ninho das palavras
vamos tentar experimentar a cena nova
experimentar vários planos no casulo
independente do momento que ela vai acontecer
eu tive uma ideia e a outra fala o resto
fala o resto
vozes da ruína
se eu falar palavras de amor, você vai crescer?
Às vezes as coisas viram galáxias
o que significa improvisar nesse caso?
A repetição é uma paródia
lagarta é mandruvá
a improvisação é um gênero?
O gênero é uma improvisação?
Continua até ficar em pé
vai até o final do texto
preciso me alimentar de tempo
há esperança em coisas que ainda não existem
cada dia vai ser único
cada texto tem o esforço de se levantar
invento o que eu vivi
ortobiografia
aproximações e afastamentos
diferentes volumes de voz
estou amando cada grau
ninguém gosta de nada sério
o relato como processo
a insuficiência da linguagem
o tempo comum não é suficiente
você tenta ser real
o que isso quer dizer?
Um efeito no corpo
processo de ir acostumando o corpo com a trajetória
um zíper abrindo
pessoa e intransferível
transfere perspectivas e planos
não repetir padrões destrutivos
dentro do que cabe no meu corpo
estou entendendo a minha vida de trás para frente
todo lugar pode ser espaço de aprendizado
lugar à margem
direitos não funcionam na prática
mudar o armário de roupas
pessoas escondem máscaras
intolerância não é opinião
eu já sou outra pessoa, eu me conhecendo
invenção de outra possibilidade
práticas de elaboração
algumas palavras estão como alvo
gênero e singularidade
quais são as estratégias de força
conhecer
perguntar pelas expectativas
intensa construção
SERVIÇO
espetáculo ATENÇÃO!
28 de novembro – 11:00hs
Local: Ambulatório Trans Anyky Lima
Rua Dr. Cristiano Rezende, 2213 – Bonsucesso
29 de novembro – 14hs
Local: Centro Cultural Vila Marçola
Rua Mangabeira da Serra, 320
30 de novembro – 18hs
Local: Centro Cultural Zilah Spósito
Rua Carnaúba, 286, Conjunto Zilah Spósito – Jaqueline
Classificação: 14 anos
Entrada Gratuita
Ficha técnica:
Gestão de projeto: César Siqueira e João Maria Kaisen
Financeiro: Érica Hoffman
Produção executiva: Jô Arllen e Lui Rodrigues
Coordenação artística: Marta Neves
Elenco: Fernanda Fernandes, Luadna Barbosa, Paolla Aryane,
Paula Rodrigues e Ronimax de Souza
Direção: Idylla Silmarovi e Rodrigo Carizu
Dramaturgia: Gabriela Figueiredo e João Maria Kaisen
Figurino e Maquiagem: Nickary Aycker e Pitty Puri
Preparação vocal: Brisa Alkimin
Técnica de som: Bruno Banjo
Registro Audiovisual: Titi Rivotril
Cenografia: Ana Luísa Santos
Fotografia: Bárbara Macedo
Identidade Visual: Luci Universo
Oficinas de Formação Complementar
Dança coreopoema: Elisa Nunes
Palhaçaria: Dagmar Bedê e Diogo Dias
Preparação corporal: Rafael Lucas Bacelar
Trilha sonora: Brisa Alkimin, Bruno Banjo e Titi Rivotril
Realização: Academia TransLiterária
[1] mais informações sobre o evento no link: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2019/09/21/com-damares-cupula-da-demografia-ataca-onu-feminismo-e-homossexuais.htm