Por Luciana Romagnolli e Soraya Belusi
A pergunta é: o que ver no Fringe? Faço abaixo minhas escolhas depois de uma olhada atenta no guia. Mas uma olhada nunca é o bastante. Por isso, este é um post sujeito a alterações e, sobretudo, a riscos. Assumir alguns riscos, afinal, é o caminho para se escapar do comodismo. Então, vamos às indicações e apostas:
A PEREIRA DA TIA MISÉRIA
Raro espetáculo do interior do Paraná a ganhar o Prêmio Gralha Azul. Informações aqui.
DESTINO DE DUAS VIDAS OU TRÊS
O interesse aqui está no texto do argentino Rafael Spregelburd, um dos principais artistas do teatro daquele país atualmente, de quem se verá na Mostra Contemporânea o espetáculo Spam. No Fringe, a direção fica por conta de Lubieska Berg. Informações aqui.
Billie. |
BILLIE
Agora radicado em São Paulo, o diretor curitibano Alexandre França dá forma poética à biografia de Billie Holiday, representada por Cássia Damasceno, integrante da Companhia Brasileira. Informações aqui.
Descartes com Lentes. |
DESCARTES COM LENTES
Solo de Nadja Naira, da Companhia Brasileira. A atriz dá corpo e cria uma profusão de imagens para a escrita inesgotável de Paulo Leminski. Se ainda não viu, não perca. Informações aqui.
DO CÃO FEZ-SE O DIA
O dramaturgo e diretor paranaense Marcelo Bourscheid se inspira no universo do escritor Valter Hugo Mãe. Informações aqui.
DONA MACBETH
Novo trabalho do diretor paranaense Rafael Camargo, com três décadas de carreira no teatro. Informações aqui.
DUAS CRIATURAS GRITANDO NO PALCO
A curitibana Cambutadefedapata (de Henfil, Já!) estreia um texto inédito do dramaturgo Manoel Carlos Karam, com direção de Gabriel Gorosito. Informações aqui.
DUAS DA MANHÃ
O diretor curitibano Diego Fortes, da Armadilha, contrapõe o início e o fim de um amor. Informações aqui.
EMILIANO
Não sei vocês, mas eu fico muito curiosa em ver um trabalho do Paraguai, esse país aqui ao lado e que reduzimos a estereótipos. Informações aqui.
ENTRE NÓS – UMA COMÉDIA SOBRE DIVERSIDADE
A montagem, que integra a Mostra Baiana, problematiza a questão da homossexualidade no teatro. A peça se constrói como uma grande pergunta, que, pouco a pouco, vai sendo respondida pelos personagens. Leia crítica assinada por Júlia Guimarães aqui.
GAFANHOTO
Destaque do Fringe no ano passado com “Parido” e “Zero”, Don Correa assina a direção de “Gafanhoto”, trabalho que nasce sob a coordenação do projeto desenvolvido por Roberto Alvim no Sesi-PR. Leia crítica de Soraya Belusi aqui.
INSONE
Espetáculo de dança vindo do Espírito Santo, percorreu o Palco Giratório no ano passado. Informações aqui.
MELHOR IR MAIS CEDO PULAR DA JANELA
Com texto e direção de Leo Moita, o espetáculo foi um dos destaques da Mostra de Dramaturgia do Sesi Curitiba, em 2012, projeto sob a coordenação de Roberto Alvim. Leia crítica de Luciana Romagnolli aqui.
NÃO VEJO MOSCOU DA JANELA DO MEU QUARTO
O núcleo paulista Corpo Rastreado se inspira na obra de Tchékov As Três Irmãs. Direção de Silvana Garcia e com a atriz curitibana Sol Faganello (ex-Armadilha). Informações aqui.
O MALEFÍCIO DA MARIPOSA
Espetáculo ganhador do Gralha Azul, principal prêmio teatral do Paraná, em 2012. Texto de Federico García Lorca. Informações aqui.
O CIRCO DE SOLEINILDO
Sensível trabalho circense vindo da Bahia e que questiona o lugar desta arte hoje. A cena curta foi um dos destaques do Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto. Informações aqui.
Obscura Fuga da Menina… |
Os Gigantes da Montanha. |
PARA POE
Entre as atrações do Coletivo Pequenos Conteúdos, Para Poe se destaca pela pretensão de misturar o universo de Edgar Allan Poe com zumbis e estética anos 1980. Com Thiago Inácio e Clarissa Oliveira, dois veteranos do TUC. Informações aqui.
TRÊS POR QUATRO
No elenco, Davi de Carvalho, que atua com Diogo Liberano em Vermelho Amargo (veja abaixo) e Dominique Arantes, colaboradora do Teatro Inominável (RJ). Informações aqui.
UM ROSTO QUE ESPREME
A escrita teatral de Anna Johann é uma descoberta da Mostra de Dramaturgia do Sesi-PR, em 2012. Neste trabalho, com direção de Diego Fortes, a autora lança um olhar sobre o microcosmo de uma família moradora de um condomínio. Leia crítica de Luciana Romagnolli aqui
Vermelho Amargo. |
VERMELHO AMARGO
O carioca Diogo Liberano (que estreia Concreto Armado na Mostra Contemporânea) fez a dramaturgia e dirige nessa adaptação da obra do escritor mineiro Bartolomeu Campos de Queirós, que tem em cena Davi de Carvalho, Daniel Carvalho Faria e Luiz Paulo Barreto. Informações aqui.
WHISKY E HAMBURGUER
Vamos ver a nova criação de Mario Bortolotto sobre anseios masculinos na maturidade. Informações aqui.
#ZEQPOP
A diretora curitibana Andrea Obrecht (que trabalhou com a Pausa Companhia) dirige o texto de Adriano Esturilho, com Ciliane Vendrusculo (da CiaSenhas) no elenco. Informações aqui.