A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou hoje pela manhã, em entrevista coletiva, o novo trio de curadores do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte. Eduardo Moreira, Diego Bagagal e Walmir José compõem a nova curadoria, substituindo Geraldo Peninha e Jefferson da Fonseca à frente do evento.
O ator e diretor Eduardo Moreira é fundador do Grupo Galpão, coletivo que concebeu as primeiras edições do FIT, ainda nos anos 90. Natural do Rio de Janeiro, Eduardo mudou-se para Belo Horizonte em 1974. Fez suas primeiras incursões no teatro no final da década de 1970, desenvolveu uma trajetória premiada e, em 1982, fundou o Grupo Galpão, tendo participado de todas as suas montagens como ator, diretor (“Um Molière Imaginário”) e assistente de direção. Desde a fundação do grupo, tem sido responsável pela sua direção artística. Fora do Galpão, dirigiu trabalhos de grupos como o Clowns de Shakespeare, de Natal, e o Maria Cutia, de Belo Horizonte.
Diego Bagagal tornou-se recorrente colaborador do Grupo Galpão. É ator, diretor e dramaturgo, cofundador do grupo MADAME TEATRO. Especializou-se em ‘Criação Teatral e Performance’ pela London International School of Performing Arts (LISPA), assinou a direção e dramaturgia de espetáculos como ‘BATA-ME! (Popwitch)’ e ‘POP LOVE’ (2010), além do infanto-juvenil ‘Lilimão’ (2006). Em 2011, integrou a equipe do espetáculo ‘Eclipse’ do Grupo Galpão (BH), como assistente de direção do pedagogo russo e diretor Jurij Alschitz. Como ator, soma trabalhos em importantes centros de pesquisa, entre eles o Grotowiski Institute (Polônia) e a Compagnia Instabili Vaganti (Itália).
Walmir José é ator, diretor, dramaturgo e professor de teatro, tendo longa e sólida atuação no teatro mineiro. Natural de Belo Monte (MG), inicia a atividade artística no teatro estudantil, na Escola Técnica Federal, nos anos 1960. Até 1973, integra o grupo Gruta, dirigido por Alcione Araújo e, posteriormente, ingressa no primeiro grupo profissional de Minas Gerais, o José Mayer Produções. Em 1974, Walmir José funda, com outros artistas de Belo Horizonte e em parceria com a Associação Mineira de Imprensa (AMI), o Grupo de Teatro AMI, que atuou até 1979. Desde então, tornou-se nome importante na produção teatral mineira, seja como ator ou diretor, assumindo papel referencial na formação de cursos profissionalizantes e escolas de teatro.